quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ser Católico é Ser Compromisso!



Um católico que se preze tem o dever obrigatório de participar da Santa Missa, se confessar regularmente, enfim, frequentar com assiduidade os sacramentos da Igreja. Além disso, nossa fé não é morta (São Tiago 2, 26). Devemos por em prática tudo o que aprendemos na homilia, Missa, com os santos e nossa religião; por isso participamos de pastorais, movimentos e serviços para servirmos o próximo como nos recomenda Jesus (Lc 10, 25-37).

Não devemos, por outro lado, sairmos do estado sóbrio. Em que sentido? Por exemplo, entre as freiras costuma-se orientar a evitar risos altos ou choros abundantes, para não saímos de nosso estado de equilíbrio e darmos margem para o encardido nos dominar. Para nós, leigos, não há necessidade de seguir a risca as regras das religiosas, mas excessos, de qualquer maneira, são males que só fazem decair nossa espiritualidade.

Como já mencionado num post anterior, também não é porque estou sendo assíduo na fé que devo perseguir e/ou vigiar meus irmãos. Costumo meditar muito a criação do mundo e a relação Adão/Deus. Creio que desse texto extraímos muitas lições de espiritualidade e doutrina. Em outro post tratei sobre o proibir; nesse sobre o livre arbítrio. Nosso Criador poderia muito bem fazer o que Ele quisesse: ELE É DEUS! Porém, mesmo indignos de respeito, respeitou nossa liberdade por Ele concedida quando disse a Adão: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente” (Gn 2, 16-17).

Outro exemplo: o nascimento de Jesus. O Pai poderia impor a condição de mãe do Emanuel a Maria com ou sem a permissão dela; entretanto, Javé precisou de seu sim (Lc 1, 38) para que tudo fosse consumado.

Então, quem somos nós para quebrar essa lei imposta por Deus? Você poderia questionar-me: mas se eu pudesse fazer tudo o que minha liberdade manda, não haveria pecado... Irmão, Jesus deixou uma doutrina perfeita, para que nossa liberdade não se tornasse escravidão. Veja Mt 5, 37-38: “Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na Geena. E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na Geena”.

Jesus quer compromisso. Quer atitude. Quer tentativas. Quando abolimos algo tiramos o compromisso de nossos irmãos lutarem contra seus pecados. Com proibição, não há PHN. E é isso que difere a minha Igreja de outras denominações. A minha religião não é a do centenário, nem uma congregação qualquer: a minha fé é milenar! Orienta para o caminho correto, justo e honesto, porém deixa o cristão trilhar com seus próprios passos.

Rezemos para que nossas comunidades mais orientem do que proíbam, para que possamos provar a todos quão forte somos e do que somos capazes. Sejamos cristãos não de nome, mas de fato! Mais do que ser compromisso com padres, leigos e religiosos, sejamos compromisso com Jesus e com todos que, com Ele, compartilham do mesmo céu e já venceram os pecados aqui na terra.

2 comentários:

  1. Muito bom o texto. Este é o verdadeiro sentimento de ser católico. Todos os católicos deveriam se conscientizar sobre o modo católico de viver, mas sem excessos, pois aí viraria fanatismo. Além do mais, o respeito às opiniões sempre em primeiro lugar. Cada um escolhe o que quer da sua vida, mas não deve obrigar os outros a seguirem-no, pois ninguém é igual a ninguém.

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